Ligação do MP3 com outras tecnoligias
O mp3 é uma invenção do Fraunhofer Institut Integriert Schaultungen, um instituto alemão, juntamente com a Universidade de Erlangen.
Apesar de existir desde 1987, sua popularização se deu apenas no fim da década de 90. Atualmente, o número de usuários em todo o mundo chega, em torno de três milhões. É possível obter mais de dez horas de música em um CD gravado em formato mp3.
Arquivos menores viabilizaram a circulação de música gravada através da Internet, atividade que passou a envolver em poucos anos a criação de novos softwares, sites especializados e aparelhos reprodutores, bem como a circulação de centenas de milhões de
cópias de músicas – não autorizadas em sua quase totalidade – pela rede. Além das amplas possibilidades que abre para essa difusão ilegal, o formato cria novas vias de distribuição para indies1 e artistas independentes (COSTA, 2002, p. 60).
Foi rápida a proliferação de sites e programas para a divulgação, troca e reprodução de músicas em mp3, pagas ou não. O fato é que essa transmissão acaba por ameaçar a indústria fonográfica de todo mundo, principalmente pela possibilidade de pirataria. Gravadoras tentam impor limites a essa nova concorrência; às vezes com algumas conquistas, mas nunca vencem a guerra em si.
O mp3 foi considerado um fenômeno no que se caracteriza a evolução da música digital. “Para quem gosta de música, o mundo do MP3 é tão importante e essencial quanto os discos, CDs e afins”.(23/03/2007 - Fernando Braga, Do Correio Braziliense e Marcelo Portela, Estado de Minas, para o caderno Informática, 22/03/07.).
Relatório da International Federation of the Phonographic Industry (IFPI) informa que o mercado global de música digital faturou cerca de US$ 2 bilhões em todo o mundo em 2006, 82% a mais do que o ano anterior. O aumento no faturamento fez com que as vendas de música digital representassem cerca de 10% de todo o mercado fonográfico. O relatório destaca ainda que 795 milhões de músicas foram baixadas da internet no ano passado, por meio de 500 serviços on-line em mais de 40 países — número 89% maior que os 420 milhões registrados em 2005.
Para o presidente da entidade, John Kennedy, as vendas de música digital representarão 25% do mercado até 2010. "Os que mais ganham com isso são os consumidores, pois, agora, eles têm acesso a lojas de música abertas 24 horas por dia, com ilimitada capacidade nas prateleiras. Além disso, podem consumir música em novas maneiras e formatos: um download do iTunes, um vídeo do YouTube, um ringtone ou uma assinatura para acesso a um acervo quase ilimitado", declarou Kennedy, em texto publicado no site da Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD). "Isso combina uma evolução e uma revolução no mercado", finaliza.
É o caso do Napster, um dos primeiros programas a possibilitar a livre circulação de músicas pela Internet. Seus conceitos são, de que quaisquer pessoas podem trocar músicas gratuitamente entre si, podendo solucinar as músicas que realmente quer, sem precisar comprar um CD de um artista por causa de uma ou duas canções. Isso foi o suficiente para que as gravadoras se queixassem de não terem mais total domínio sobre a circulação de sua música e, principalmente, não possuírem a garantia de que irão receber pela distribuição desta. Dessa forma, as gravadoras solicitam mudanças em legislações no tocante à perda de direitos autorais, a fim de evitar a perda do controle de distribuição.
Por outro lado, no Brasil, o mp3 pareceu bastante atraente para gravadoras e artistas independentes, como forma de divulgação de seu trabalho.
Curiosidades
Em 1999 surgem gravadoras virtuais como Música on line e Clube do mp3, com o intuito de abrigar trabalhos e apresentar músicos desconhecidos.
A própria banda The Cigarettes, que usava o computador para gravar suas músicas, disponibilizou seu trabalho em formato mp3 em sua página oficial na Internet. O cantor Lobão também utilizou a rede mundial de computadores para divulgar suas canções em 2001. A música Para o Mano Caetano teve sua versão digital em formato mp3 distribuída às rádios FM, na tentativa de se esquivar do poder das grandes gravadoras que dominam as listas de execução nas rádios.
Fonte: (Monografia da estudante Tatiana Toledo Ferreira UFJF FACOM)
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